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“Estar com pessoas reais que nos aqueçam, que apoiem e elogiem nossa criatividade, é essencial para a corrente de vida criativa. Do contrário, acabamos congeladas. O ambiente propício é um coro de vozes tanto interiores quanto exteriores que observa o estado de ser da mulher, tem o cuidado de incentivá-lo e, se necessário, também a conforta. Não tenho certeza do número de amigos de que precisamos, mas decididamente um ou dois que considerem o seu talento, qualquer que ele seja, pan de cielo, o pão dos céus. Toda mulher tem direito a um coro de elogios.”

Clarissa Pinkola Estés, em “Mulheres que correm com os lobos”


Eu costumo compartilhar este trecho com minhas amigas e, no dia de hoje, gostaria de compartilhá-lo com todas as mulheres.


“Toda mulher tem direito a um coro de elogios.” Nem sempre é fácil escutá-lo – ainda hoje, há tantas vozes de desprezo e de violência que o abafam ou quase o silenciam. Mas, quando o acessamos, é fácil reconhecê-lo: está no sorriso que trocamos com uma desconhecida, no comentário carinhoso de uma amiga, no abraço reconfortante de nossas ancestrais...


Quero dizer que faço parte desse coro: toda vez que vejo uma mulher perseguir seus sonhos, encerrar um ciclo e se lançar ao novo ou se amar e espalhar esse amor pelo mundo, meu coração se aquece e se enche de inspiração.


Quero também agradecer tudo o que esse coro faz por mim.


Não tenho dúvida: somos pan de cielo.

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“Mães e pais, juntos ou separados, são sempre mãe e pais e não perdem o amor.”


Em meio às incertezas e dores de uma separação, a delicadeza das palavras de Valter Hugo Mãe confortam mães, pais e, principalmente, os filhos.


Ainda que uma relação conjugal possa se desfazer, os laços parentais permanecem.


Foto do livro "O paraíso são os outros", do genial Valter Hugo Mãe.

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O que dizem as crianças sobre guarda e coparentalidade após o divórcio?


No início da minha carreira, quando ainda trabalhava como advogada, uma das questões que mais me tocava era a situação das crianças nas ações de divórcio e de guarda, pois nem sempre os seus interesses eram priorizados. Muitas vezes, os conflitos entre os pais tornavam-se o centro da discussão.


Assim, quando retornei à universidade para realizar o Mestrado em Psicologia, em 2018, decidi voltar ao tema da guarda dos filhos após o divórcio dos pais e escolhi pesquisá-lo a partir da perspectiva das crianças. Foi uma experiência incrível!


Entrevistei 26 crianças, 13 meninas e 13 meninos, de 7 a 10 anos, de famílias de diversas configurações. Para mediar nossas conversas, utilizei dois livros de histórias, desenvolvidos especialmente para a pesquisa, que narram a história de dois personagens, Amora e Ben, cujos pais haviam acabado de se divorciar.


Em seus relatos, as crianças compartilharam experiências, sentimentos e sugestões valiosas. Neste vídeo, apresento alguns resultados do estudo.






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